Dia da Mãe

Todos os anos, escolher um presente para o dia da mãe, é um momento complicado para mim, pois a Joana tem e quer sempre oferecer alguma coisa à Carla, tocando-me a mim a pior parte, escolher e pagar .

Desta vez algo mudou! A Joana participou, os 15 anos dela fizeram toda a diferença.

Admito que para mim é um filme de terror ter de escolher algo para oferta nesta data e ter a colaboração da Joana nesse desafio foi de grande ajuda e fez toda a diferença. Estava focado!

Ingenuamente e para minha felicidade após algumas conversas com a Joana, o presente estava escolhido, Família com um menino Rosa.

Quando digo ingenuamente, estava a pensar que o dia da mãe se aproximava a grande velocidade, que estava a ter de lidar com inúmeros problemas no trabalho, que a pesquisa tinha de acontecer sem que a homenageada se apercebesse e que, por tudo isso e mais um par de botas, o tempo para procurar o presente era coisa que não existia.

Mesmo assim, lá tentei. Recorrendo à minha imaginação e sei lá como, acabei por visitar algumas lojas, sempre sem sucesso.

Já no desespero, peguei no telemóvel, fiz uma pesquisa no Google e ele de forma simpática e eficiente, sugeriu, entre coisas, a morada da Rosa Malva, indicações no Google Maps e como se já não bastasse, o numero de telefone de contacto deles. Estava literalmente no bom caminho…

Não me fiz rogado, foi só encostar o dedo no numero de telefone que aparecia no ecrã e passados uns segundos, no outro lado da linha estava nada mais, nada menos que, o marido da Mané Pupo e de quem ainda não sei o nome a ouvir a minha trágica historia. Abençoada tecnologia!

Qual a minha surpresa quando me apercebo na conversa que a Rosa Malva está instalada na cidade onde moro, Maia, somos vizinhos! A simpatia, disponibilidade e vontade em me ajudar, foram patentes durante o contato e por isso no final dessa chamada estava a caminho das instalações da Rosa Malva, para finalmente comprar a peça, pondo fim ao meu pequeno drama pessoal mesmo ainda a tempo, pois como bom português tinha deixado tudo para o fim

Toquei à campainha, tendo uma colaboradora do atelier me recebido e conduzido até ao armazém. Para apreciadores da obra da Mané Pupo (o meu caso) era como estar no céu, rodeado de toda uma extensa exposição de peças. Logo e por mera coincidência enquanto era atendido, chega ao espaço a Mané Pupo a quem sou apresentado.

Confesso, senti-me um sortudo, privilegiado até, admito que pensei no mesmo momento na tristeza da Joana quando partilhasse com ela essa experiência, pois não foi possível tê-la a meu lado naquele momento (coisas que qualquer pai entende).

Final feliz, na data certa tinha o presente certo para que a Joana pode-se presentear a mãe.

Estamos rendidos, em casa somos fãs e por isso termino deixando o nosso muito obrigado a Mané Pupo por fazer bem, com mestria, deixando para além da arte, emoção e memoria.

Um abraço …
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